Desde o cativeiro – Federico Barreto

Poema


Ouçam minha voz e que não lhes assombre:
o bardo que nestes tempos que espantam
chora desdéns ou cantadas passa,
não merece ser bardo nem ser homem. 
Quem queira ter glória e renome;
quem queira o mundo estiver em sua palma,
que cante... se sua pátria se agiganta;
que chore... se mancham seu alto nome. 
Estas ideias e princípios sãos
viverão de minha mente no profundo,
enquanto tenha uma lira entre as mãos. 
Eu quero que ao ouvir meu eco fecundo
tremam os néscios, fujam os tiranos,
e o Peru esmague com seu peso o mundo. 

– Federico Barreto

Traduzido por Pablo Alejos Flores

Licença Creative Commons

Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. «Desde o cativeiro», um poema traduzido por Pablo Alejos Flores.

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