Poema
Pátria do coração! O destino um dia, fundou-te no peito com furor a espada, e hoje, abatida, porém não degradada, pareces um leão na sua agonia.
Antes, quando tão jubilosa te via, foste por mim com entusiasmo amada; mas hoje, que veio que és desgraçada não te adoro mais... tenho-te idolatria!
Ó! Quem pudesse, Pátria, ó quem pudesse dissipar as escuridões de teu céu e envolto em tua bandeira falecesse!
Eu, tal propósito é tudo o que anelo, e lancem-me de cara quando morresse, para beijar o polvo do solo teu!
– Federico Barreto
Traduzido e adaptado por Pablo Alejos Flores

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